domingo, 16 de maio de 2010

Arte Maia




Parte das limitações dos cientistas se deve ao caráter fragmentário dos restos arqueológicos, muitos dos quais provêm do roubo para fins comerciais. Isso impede o conhecimento do contexto no qual foram descobertos, dificultando a interpretação dos restos cerâmicos.

Geralmente reservadas ao tratamento de temáticas relacionadas ao mundo dos mortos, as descobertas de cerâmica são freqüentes nas câmaras funerárias. Os arqueólogos supõem que as cenas são partes de uma mitologia das entidades familiares, também representadas com estatuetas sagradas, no caso das linhagens de nobreza.

Os poucos murais pintados que se conservam surpreendem pelo realismo e a capacidade para transmitir sentimentos. É o caso dos vasos de Bonampak, elaborados entre 600 e 800 a.C. na região mexicana de Chiapas. Eles mostram as cerimônias e os momentos que antecediam as batalhas, seu desenvolvimento, e o sacrifício final dos prisioneiros.

Os maias combinaram originalidade criativa com o aperfeiçoamento dos estilos que desenvolviam os povos com os quais entravam em contato, fossem invasores ou vizinhos. O arco ou a abóbada falsa foi um elemento exclusivo de suas construções.

O jade era um material ritual e mágico mais valorizado do que o ouro. Era a jóia favorita. Os reis maias a utilizavam como dentes postiços. Uma vez enterrados, as máscaras fúnebres cobriam o seu rosto, e depositavam em sua boca contas de jade e milho para saciar a fome no País dos Mortos.


Natália

Um comentário:

  1. Gostei muito do texto e esta dentro do que estamos vendo em Història e artes.

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