O erotismo está presente na literatura desde muito tempo,mesmo nos períodos de forte repressão, como a chamada Idade Média, houve significativa manifestação do erotismo.
Na Literatura Brasileira tomou as feições derivadas do "faça o que eu digo mas não faça o que eu faço"e trafegou através dos quatro séculos passados com raras ousadias eróticas. Os autores que se aventuraram a tratar de sexo em poesia, quase sempre o fizeram às escondidas, apelando para pseudônimos.
Porém,hoje,a sexualidade tem sido tema constante seja como protagonista seja como condutora silenciosa de toda história.Presença que não poderia deixar de se acentuar na contemporaneidade, quando os clipes musicais, a publicidade e a novela das oito exploram o tema quase ao limite,ou até mesmo passam dele.
Pensando em tudo isso,porque não observar melhor a maneira como o erotismo é explorado na literatura?!
Segue abaixo alguns títulos:
Silêncio no Bordel de Tia Chininha-Elizário Goulart Rocha
Iracema- José de Alencar
O marido complacente- Marquês de Sade
E um poema de Almeida Garret:
Na Literatura Brasileira tomou as feições derivadas do "faça o que eu digo mas não faça o que eu faço"e trafegou através dos quatro séculos passados com raras ousadias eróticas. Os autores que se aventuraram a tratar de sexo em poesia, quase sempre o fizeram às escondidas, apelando para pseudônimos.
Porém,hoje,a sexualidade tem sido tema constante seja como protagonista seja como condutora silenciosa de toda história.Presença que não poderia deixar de se acentuar na contemporaneidade, quando os clipes musicais, a publicidade e a novela das oito exploram o tema quase ao limite,ou até mesmo passam dele.
Pensando em tudo isso,porque não observar melhor a maneira como o erotismo é explorado na literatura?!
Segue abaixo alguns títulos:
Silêncio no Bordel de Tia Chininha-Elizário Goulart Rocha
Iracema- José de Alencar
O marido complacente- Marquês de Sade
E um poema de Almeida Garret:
Não te amo
Não te amo, quero-te: o amor vem d'alma.
E eu n'alma - tenho a calma,
A calma - do jazigo.
Ai! não te amo, não.
Não te amo, quero-te: o amor é vida.
E a vida - nem sentida
A trago eu já comigo.
Ai! não te amo, não!
Ai! não te amo, não; e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.
Não te amo. És bela; e eu não te amo, ó bela.
Quem ama a aziaga estrela
Que lhe luz na má hora
Da sua perdição?
E quero-te, e não te amo, que é forçado,
De mau, feitiço azado
Este indigno furor.
Mas oh! não te amo, não.
E infame sou, porque te quero; e tanto
Que de mim tenho espanto,
De ti medo e terror...
Mas amar!... não te amo, não.
Não te amo, quero-te: o amor vem d'alma.
E eu n'alma - tenho a calma,
A calma - do jazigo.
Ai! não te amo, não.
Não te amo, quero-te: o amor é vida.
E a vida - nem sentida
A trago eu já comigo.
Ai! não te amo, não!
Ai! não te amo, não; e só te quero
De um querer bruto e fero
Que o sangue me devora,
Não chega ao coração.
Não te amo. És bela; e eu não te amo, ó bela.
Quem ama a aziaga estrela
Que lhe luz na má hora
Da sua perdição?
E quero-te, e não te amo, que é forçado,
De mau, feitiço azado
Este indigno furor.
Mas oh! não te amo, não.
E infame sou, porque te quero; e tanto
Que de mim tenho espanto,
De ti medo e terror...
Mas amar!... não te amo, não.
Natália
Muy Bueno!
ResponderExcluirGracias,gracias :)
ResponderExcluirNão... Não esta apaixonada... Imagina!!!
ResponderExcluirPoema legal, fala de amor, mas não é aquela coisa infantil, como daquelas que só fazemos quando somos pequenos.
By: Thales